Conheça os conselhos que os Investidores aprenderam depois da falência do Lehman Brothers. Controle os riscos e saiba como investir!
No dia 15 de setembro de 2008, o mundo acordou com uma autêntica catástrofe financeira: um dos maiores bancos de investimento norte-americanos estava falido, incapaz de resolver o seu endividamento. A bancarrota do Lehman Brothers quase provocou a destruição total do sistema financeiro e fui um dos responsáveis pela pior recessão que há memória desde a Grande Depressão.
A bolsa norte-americana e outros índices bolsistas à volta do mundo tiveram quedas astronómicas devido a este acontecimento. Só o índice S&P 500 acabou por desvalorizar cerca de 53% em 5 meses. Mas, depois da falência deste banco de investimento, quais as lições que os investidores podem retirar?
DISCLAIMER: Este artigo é puramente informativo e para fins educacionais. As informações fornecidas aqui não podem ser consideradas como aconselhamento financeiro ou recomendação de compra / venda.
Investir em ações envolve riscos, incluindo a possibilidade de perda de capital parcial ou total. Os resultados passados não são garantia de retornos futuros.
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- As bolhas ocorrem com frequência – Nos mercados financeiros não é estranho que os preços subam até preços irracionais. Quando isto passo, temos que andar muito cuidado. Ás vezes é fácil detetar uma bolha. No final dos anos 90, as ações das empresas tecnológicas eram vendidas a preços absolutamente ridículos (muitas vezes sem ter nenhum benefício real). O problema para os investidores, foi que esta bolha, apesar de ser óbvia, demorou vários anos a rebentar. Era muito difícil não acontecer isso, pois estas ações sobrevalorizadas levaram muito tempo a subir sem parar. A bolha imobiliária também era bastante fácil de ver, mas poucas pessoas chegaram a suspeitar que os preços das casas poderia colocar em perigo toda a economia.
- Vá com calma na compra de ações (ou outro investimento) – Em períodos superiores a 5 e 10 anos, a Bolsa quase sempre conseguiu uma rentabilidade maior que as obrigações. Contudo, colocar todo o seu dinheiro na bolsa, como muitos aconselhavam nos anos 80 e 90, demonstrou-se como um exercício perigoso. A longo prazo, as ações de grandes empresas têm um rendimento médio de 10% anual, enquanto os depósitos a prazo têm um rendimento médio anual de 2% ou menos – praticamente igual à inflação.
- Invista em ações de grande qualidade – Muitos dos investidores mais inteligentes praticamente o investimento com valor. A longo prazo, as ações de valor – ações que têm um preço baixo em relação aos benefícios e outros elementos usados na sua medida – sempre bateram o mercado. O mesmo se passa com as ações de pequenas empresas. A melhor rentabilidade proporcionada por ações pequena a preços baixos.
- Os títulos financeiros são baratos por uma razão – Em relação com ações de empresas de outros setores de atividade, as ações de bancos são normalmente mais baratas que o resto. Isso não é nenhuma surpresa. A cada dez anos mais ou menos, as empresas do setor financeiro têm algum tipo de problema. Todo esse dinheiro emprestado acaba por passar fatura, sempre importar muito o que fazem os reguladores para diminuir o risco.
- Não espere compreender tudo – Durante as semanas ou dias antes do desastre do Lehman, só alguns gurus foram capazes de prever o que iria acontecer. Os investidores que aproveitaram este movimento tornaram-se ainda mais ricos, enquanto outros investidores sentiram-se idiotas por não ter percebido a tempo os sinais de alarme.
Para compreender melhor como tudo aconteceu nos dias antes, durante e após vir a público que o Banco Lehman Brothers estava falido, recomendamos que veja o filme documentário disponível abaixo, realizado pela HBO, com o título “Too Big To Fail”: